sábado, 31 de janeiro de 2015
domingo, 25 de janeiro de 2015
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
sábado, 17 de janeiro de 2015
"A HISTÓRIA DA RENOVAÇÃO DA ÁGUIA" - "Voe alto e seja Feliz" - Celinha Santiago Nastenka
"A HISTÓRIA DE RENOVAÇÃO DA ÁGUIA"
Muito, mas muito parecida com a minha, a sua e a nossa!
Lutamos contra uma doença ingrata, silenciosa e devoradora.
Muita gente não liga, uns acham que so porque tiramos o seio estamos curadas, outras nao querem nem saber, mas a luta e nossa pacientes, nós é que devemos ter forças sem contar com mais ninguém, só com a nossa força, que vem la de dentro não sei nem de onde.
Mas temos sim, essa força escondida.
Leiam esse texto com atenção, e vejam que lindo!"
Renovação da Águia é uma das histórias/lendas mais conhecida e que muito pode tocar o ser humano pela resistência de mudanças necessárias durante o ciclo da vida. Não tenha medo da vida, ela é uma dádiva de Deus e devemos aproveitá-la ao máximo. Helena Ribeiro.
A Águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Vive cerca de 70 anos.
Porém, para chegar a essa idade, aos 40 anos, ela precisa tomar uma séria e difícil decisão.
Aos 40 anos de idade, suas unhas estão compridas e flexíveis e já não conseguem mais agarrar as presas das quais se alimenta.
O bico, alongado e pontiagudo se curva, suas asas tornam-se pesadas em função da grossura de suas penas, estão envelhecidas pelo tempo.
Já se passaram 40 anos do dia em que a jovem águia lançou vôo pela primeira vez.
Hoje, para a experiente águia, voar já é bem difícil!
Nessa situação a águia só tem duas alternativas:
Deixar-se morrer…ou enfrentar um doloroso processo de renovação que irá durar 150 dias.
Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e lá se recolher em um ninho que esteja próximo a um paredão.
Um local Seguro de outros predadores e de onde, para retornar, ela necessite dar um vôo firme e pleno.
Ao encontrar esse lugar, a águia começa a bater o seu bico contra a parede até conseguir arrancá-lo, enfrentando, corajosamente, a dor que essa atitude acarreta. Pacientemente, espera o nascer de um novo bico, com o qual irá arrancar as suas velhas unhas.
Com as novas unhas ela passa a arrancar as velhas penas.
Após cinco meses, “Esta Renascida”, sai para o famoso vôo de renovação, certa da vitória e de estar preparada para viver, então, por mais 30 anos.
Muitas vezes, em nossas vidas, temos que parar e refletir por algum tempo, e dar início a um processo de renovação.
Devemos nos desprender dos pré-conceitos, dos maus costumes, de tudo aquilo que não é mais útil ou importante, para continuarmos a voar. Um vôo de vitória.
Somente Quando livres das barreiras e pesos do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz.
Destrua o bico do ressentimento, arranque as unhas do medo, retire as velhas penas de suas asas, permitindo o fluir de novos pensamentos.
Alce um lindo vôo para uma nova vida de sonhos e realizações.
Tenha sempre uma meta: “Voe alto e seja Feliz”
(Celinha Santiago Nastenka)
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
domingo, 11 de janeiro de 2015
sábado, 10 de janeiro de 2015
sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
Depoimento emocionante de Celinha Nastenka Santiago - "Eu tive um câncer...mas ele nunca me teve, eu perdi um seio...e não a vida!"
Ola meninas lindas!
Vim participar dessa linda abertura do Outubro Rosa" Colei aqui pois muita gente precisa ler, e sentir como podemos mudar.
Meu nome é Celinha Santiago Nastenka, tenho 52 anos, viúva e sou apaixonada por bichos, idosos e crianças e dançar!
Amo e sou louca pela dança, ela me faz bem...sou católica e devota de Nossa Senhora e são Francisco de Assis.
Sou professora de dança do ventre exatamente uns 25 anos, sou cabeleireira, sou estilista e acima de tudo sou mãe!
Em 2004 eu senti uma alteração na mama direita e pedi ao meu médico, (a 10 anos me tratava com ele) uma ultra, ele me passou a exame fiz e o nódulo não apareceu muito bem. Ele então disse não ser nada, e disse que eu tinha displasia mamária, me passou uns remédio a base de vitamina E e informou que ia sumir. Não sumiu...
Nunca tomei anticoncepcional e nunca fiz nenhum tipo de aborto em minha vida, na minha família ninguém tinha ou teve que eu saiba câncer, nunca tomei nada que me fizesse mal, meus filhos foram planejados e bem vindos, dei de mamar a eles até quase aos 2 anos. Mas eu tive sim...leite empedrado no seio direito, tive até febre pois como eu tive muito leite do primeiro filho e ele não dava conta foi necessário arrumar outro bebe de uma amiga na época pra dar de mamar.
Fora isso nunca senti nada de errado em mim.Veio então 2005, 2006 e em 2007 pedi outra ultra e uma biópsia, e o médico disse que não era necessário, era so um pequeno nódulo que as vzs sumia e as vzs aparecia...então eu confiei nele, fazer o que né?
Ai em 2008 minha querida madrasta nos deu a noticia que ela tinha um câncer maligno na mama, e me contou como foi que ela descobriu...ela relatou que não sentia dor, era silencioso e apenas sentiu uma "agulhada" estranha e resolveu ir buscar um medico que no caso dela também arrumou outra doutora que de imediato passou a biópsia.
Achei que meu nódulo tinha sumido (na verdade ele estava era muito quieto e silencioso) até que veio reaparecer no final de 2010, e eu senti durante uma apresentação em BH uma "agulhada", lembrei do que minha madrasta falou...chegando em casa fui olhar e vi que ja amassava um pouco do lado,e resolvi então buscar uma segunda opinião.
Foi batata!!!!!!!!!!!!!!!!! imediatamente o médico do posto de saude, Dr Jorge um fofo me encaminhou: um mastologista, uma ultra e uma mamografia, e assim que a os exames saíram disse pra mim:
Seu nódulo é grande, vai até no Hospital da Mulher amanhã sem falta e marque com um mastologista que ele vai cuidar de você.
Nossa! Como foi difícil arrumar um mastologista, dormi na fila por uns 2 meses, saia de madrugada sozinha por volta das 4 da manhã, pois no " Hospital da Mulher! so davam até 20 números, e eu voltava pra casa sem nada conseguir chorando feito uma louca pelo ônibus e as vezes desesperançosa, mas la no fundo Deus me dizia " não desista, lute" .
Foram incansáveis semanas, o numero pra consulta era dado todas as quartas as 8 da manhã, e era muita, mas muita gente, algumas com seios pulgando, outras com o bico para dentro, outras desesperadas...e eu ali vendo tudo aquilo.
Ninguém me perguntava onde eu ia todo dia de madrugada, e em muitas dessas saídas eu ia com o Padre, apenas eu ouvia piadinhas pois ao sair de madrugada tinha gente que pensava que eu chegava da balada, mas na verdade eu apenas estava "saindo pra fila do SUS".
Eu não sou de balada a uns 10 anos. Odeio tumulto. Mas infelizmente nessa hora eu me vi sozinha.
A falta de interesse ao próximo é uma das virtudes de pessoas de minha família.
Na missa eu determinei com Deus, orei, chorei e pedi uma única vez, pois sabia que Deus não era surdo...ele sabia o que eu queria e prometi deixar tudo em "Suas Mãos"!
até que um dia eu cheguei no hospital as 4 da manha e entrei na minha frente 28 pessoas, deu 8 da manha e a recepcionista grita!!!!!
_ACABOU o numero pra mastologista!
Pronto ...foi uma gritaria so de quem não tinha conseguido.
Ai me veio a ideia de dormir com um grupo na fila na próxima quarta feira...peguei os telefones das mulheres na fila e na segunda seguinte liguei pra todas elas e fomos na terça as 22 hrs pra fila...e conseguimos!
Levamos chocolate, pois era mês de junho e muito, mas muito frio....levamos colchonete, edredom...outra levou bolo, torrada...café! E do nada um marido me leva uma TV...kkkk e ficamos na varanda vendo filmes!
Tinha uma varanda legal com cadeiras, banheiro limpo e organizado ao lado ficava a maternidade, e la ficamos e eu era a segunda da fila!
E foi no dia seguinte, Deus me deu o "Dr Antonio Acetta", meu anjo...que de imediato me passou a biópsia depois de ver, tocar e estudar os exames que tinha levado, levei todos os outros de anos anteriores e ele ficou pasmo do descaso do outro médico.
A Biópsia foi particular fiz a pulsação na Clínica SUSGA ( em Alcantara) e saiu rápido e na hora, de lá levei até outro laboratório, e o mais absurdo foi que o médico que fez a pulsação no seio na Clínica "Susga" ao retirar o material olhou e disse o mais absurdo:
"Nao se preocupe, isso que esta aqui nesse vidrinho não é câncer" .
Agora digo aqui...ja pensou se eu fosse atrás desse imbecil? E não fosse levar para análise e nem muito menos voltasse pra buscar o resultado????
Ainda bem que tenho pés no chão.
Então voltei ao mastologista e olhando bem nos meus olhos do DR Antônio Acetta, ele informou o que eu já sabia: "Maligno e um tipo diagnosticado "raro" e por ser grande eu teria que retirar toda a mama, e talvez esvaziar as axilas. Ele me explicou que eu teria que tomar a quimioterapia e radioterapia, ter força de vontade e fé para lutar contra a doença.
Me alimentar bem e dormir nas horas certas, beber liquido e me exercitar, não deixar a dança...continuar a fazer o que gostava. Um tumor de quase 6 cm, e alí eu vi que o mundo estava girando...eu estava sozinha e não sabia o que fazer na hora.
Me lembrei das palavras de Davi:
"Elevo os meus olhos para os montes...de onde virá o meu socorro...o meu socorro vem do meu Deus que fez o céu e a terra e tudo o que nela há!"
Tinha que pensar em meus filhos, como dizer, como contar: Mamãe tem um câncer maligno e raro...
Como ir pra casa? Como dizer aos meus filhos? Chorei...sentei nas escadas do hospital e chorei muito...Era como se o chão abrisse um enorme buraco e eu ia afundando sem ter como fugir ou me salvar.
Lembrei de meu Pai....paizinho que falta tu me fazia, como eu queria seu colo agora!
Engraçado que eu tinha sonhado e o meu filho mais velho também tinha:" um mostro horrível com garras arrancando meu seio e ele tentava me salvar e não conseguia me livrar desse monstro"!
Alé sentada nas escadas e tentando entender tudo na minha vida...eu senti alguém ao meu lado e olhei e era ele, Dr Antonio Acetta que me perguntou se ele podia me levar até ao ponto do ônibus pois eu estava nervosa.
Respondi que não precisava...dei um beijo no rosto dele, agradeci e liguei para meu Padre, que na igreja me esperava.
Ao chegar na igreja vi todos lá em oração por mim...e me agarrei ao Frei Marcos Kraft, ao Freizinhoo Lucas, ao Frei Alex , lembro que o Frei Marcos chorou comigo!
Depois fui pra casa, respirei fundo e dei a noticia aos meus filhos, um foi pro banheiro chorar e outro foi pra rua caminhar e pensar melhor no que faríamos.
No dia seguinte as 4 da manha...estávamos eu e o Frei Marcos indo ao INCA, fui e consegui a vaga, Deus me guiou e ainda me guia, anda ao meu lado me amparando para não cair.
Na terceira vez minha irma passou a ir comigo, e até aos últimos exame ela foi minha acompanhante.
Foram uma bateria de exames...quase todo dia eu era furada para novos exames...nossa!
Meus peitos eram amassados muitas vezes na mamografia, fazia uma e voltava...pois não tinha ficado boa...fazia outras e outras...pois o tumor era dificil de aparecer.
E vinha um nó na garganta...vinha a vontade de chorar e todo dia eu chorava escondido de meus filhos, apenas meu cachorro me via chorar e ali ele ficava quietinho me olhando e me lambendo bem devagar...como se entendesse tudo que se passava em meu coração.
Mas eu consegui...
Entrei no dia 11/11 de 2011 e operei no dia 11/12 de 2011 No dia 21/01/2012 fiz o esvaziamento das axilas, os médicos disseram pra mim: "Eu ainda não sei como seu linfático não foi contaminado! Vamos vigiar ok?"
Eu respondi..."Deus esta comigo e eu não tenho medo"
Em março de 2012 fiz a quimioterapia...foram 7 meses com minha irmã indo sempre comigo.
A radioterapia passei a ir sozinha e foram 40 seções.
Não chorei ao retirar o seio...mas entrei na depressão ao cortar meus cabelos de 85 cm!
Cortei a máquina 4, 15 dias antes da quimio, não queria perde-los e os guardei.
Uma professora de dança do ventre careca? Se o cabelo é a beleza na dança...chorei por muitos dias.
Com uma semana da quimio...caiu o que restava, tudo...tudooooooooooooo mesmo!
Fiquei sem nenhum fio de pelo no meu corpo. Dei um grito no banheiro ao lavar a cabeça no banho e sentir um punhado de pelos nas mãos...
Minhas unhas ficaram roxas e caíram também... Usei cílios postiços e até hoje eu amo cílios postiços...tenho vários kkkk
Ia ao INCA com lindos turbantes, e ficava maquiando e arrumando as pacientes nos corredores do hospital enquanto aguardava as consultas semanais, fiz video (as adolescentes amavam) amarrar os turbantes e lenços...dar laços, por lindas pedrinhas na careca, maquiar os olhos...comprei lindas perucas e ganhei também das alunas...algumas eu doei para o hospital.
Lembro que mesmo com o dreno eu ia ao shopping, dar uma volta com o Frei Lucas, dava banho nos meus cães, e ia a missa mesmo com os pontos, ficar em casa deitada nem pensar, ligava a musica e dançava sempre na companhia das amigas inseparáveis que iam sempre me ver.
Levavam frutas e sorvetes, pois a minha boca ficou toda em feridas e coisas geladas era muito bom.
Aos poucos fui me acostumando com a carequinha.
Mas nada seria igual aos meus lindos cabelos ruivos...que agora crescem lisos e lindos...
Sem contar a alegria das alunas, das amigas de verdade e de todas as horas, meu filho caçula passou de ano com notas altas...ele buscou nos estudos o refúgio de me ver doente. Lembro como se fosse hoje eu chegando em casa depois da ultima quimio, vi uma caixinha de sedex, ao abrir era o "véu Mandala" da Anna Gedeon, meu véu da sorte!
Foi um presente de incentivo dela para que nunca deixasse de fazer dança do ventre!
Hoje depois de 2 anos, êu tento emagrecer e voltar ao manequim 40.
Eu engordei 17 kl, e meu manequim chegou a 44/46 , mas hoje ja perdi uns 10 kls, estou com 70, quero voltar aos meus 60 kls , mas dizem ser da medicação, preciso emagrecer e faço força para isso.
Hoje dou aulas de dança, e quanto ao meu salão eu fechei não posso fazer movimentos de força no braço, (escovas e esticar cabelos) mas dou minhas aulas de dança do ventre...tento dançar e me esforço para isso.
Tento romper meus limites, ir além pois se eu não for, eu termino parando e parar eu não quero.
Se eu parar de dançar sinto dores imensas nos ossos e nas juntas (sequelas da quimio).
Os exercícios no braço é muito importante, e a dança do ventre nos proporciona isso...muito alongamento, é como uma maravilhosa massagem linfática.
Nada sinto no meu braço, inchaço nem pensar.
Faço trabalhos voluntários em ONGS, palestras e convido vocês mulheres a dançarem a dança da mulher, ela faz mágicas em você, no seu corpo, seus braços...dancem...vivam...a vida!
Amo dançar...é a minha vida!
Danço na vida...para que a vida nunca me faça dançar...
Depois da quimio e da radio, voltei la no Hospital da Mulher para agradecer ao Dr Antonio Acetta, levei uma caneta com nome dele gravado, e ele me olhou e disse: Apenas fiz a minha parte...que bom te ver feliz! Vou usar agora mesmo...e sorriu muito tímido! E todas ali no salão de espera bateram palmas para ele que foi sim...meu anjo!
O que eu posso dizer aqui depois disso tudo?
A família é tudo! Abandonar, enterrar vivo um familiar com câncer é mata-lo em vida., eu ficava sozinha dias e dias até que um dia eu tive febre muito alta, uma febre de 39 a 40...e fui levada as pressas por uma aluna ao hospital.
Me assustei quando o médico disse: Se ela não viesse...poderia vir a óbito! A imunidade esta muito baixa, muito de muito baixa digamos assim.
Foram 5 injeções diárias na barriga pra aumentar a imunidade.
Dois meses depois de novo...febre alta e minha sobrinha me leva. Por estar com muitas feridas na boca, eu quase nunca comia...e isso me fez ficar fraca.
Me aconselharam a lavar a boca com bicabornato...e foi batata!
Amigos são anjos aqui na terra!
Família é a segurança divina.
São principalmente o grande apoio
Quando fizerem exames de prevenção
nunca escutam "uma opinião", busquem outros opiniões somos uma democracia, pedem ultrassonografia e a mamografia, uma biópsia, o seio é seu, o corpo é seu, a saúde é sua!
A vida é sua!
Lembre-se : "Eu tive um câncer...mas ele nunca me teve, eu perdi um seio...e não a vida!"
Mil beijos
quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
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